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Estudantes de Automação ministram minicursos que relacionam matemática e técnicas de criptografia
Os alunos do curso técnico integrado em Automação Industrial Alan Cassiano Franklin e Júnior Jesus Gomes de Freitas ministraram, nos meses de novembro de 2019 e janeiro deste ano, o minicurso “Uma Matemática na prática: técnicas de criptografia”. Na primeira edição, as atividades foram destinadas aos alunos do 2º ano da Escola Estadual Dom Pedro II. Já neste ano, o minicurso foi ministrado no próprio Campus Ouro Preto e teve, como público-alvo, estudantes, professores e pessoas da comunidade externa.
A iniciativa integra um projeto de extensão orientado pelo professor Thiago Neves Mendonça, denominado “Uma Matemática na Prática: estudando criptografia no ensino médio”. O objetivo é estudar a história da criptografia, desde os primeiros relatos até os dias atuais, e a matemática em cada técnica criptográfica. No minicurso, os ministrantes trabalharam o que aprenderam durante o desenvolvimento do projeto, abordando e demonstrando, com os materiais produzidos por eles, as técnicas criptográficas.
Alan Cassiano Franklin conta como foi a experiência de participar de um projeto que faz uma ponte entre matemática e criptografia. “Desde quando entrei no curso de Automação Industrial, comecei a aprender códigos binários, bancos de dados e linguagens de programação, buscando sempre trabalhar comunicação e segurança digital. Então, soube que este projeto me ajudaria a aprofundar e a mostrar, sob novas perspectivas, o conteúdo do ensino técnico. Ministrar estes dois cursos me deu a oportunidade de ensinar e compartilhar com os alunos aquilo que eu aprendi com as pesquisas feitas ao longo do projeto. Foi fantástico ver todos interagindo e mostrando interesse em um conteúdo que abrangeu desde os primórdios até a atualidade da história e aplicação da criptografia”.
Já Júnior Jesus Gomes de Freitas define a oportunidade de ministrar o minicurso como “sensacional”: “Pudemos transmitir para as pessoas grande parte do que estudamos, pesquisamos e produzimos durante um ano inteiro, praticamente. Isso nos trás um pouco de esperança, porque aquelas pessoas não estavam ali por obrigação ou para obter pontos, e sim porque realmente tinham interesse em aprender o assunto trabalhado", comemora.