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Estudantes do Campus Ouro Preto realizam trabalho de campo no Parque das Andorinhas
No último sábado, 28/06, foi realizado um trabalho de campo no Parque Natural Municipal da Cachoeira das Andorinhas, em Ouro Preto (MG), como parte de um sábado letivo promovido pelo IFMG – Campus Ouro Preto.
A atividade foi organizada pelo Grupo de Pesquisas Interdisciplinares em Áreas Úmidas (PIAU) e contou com a participação de estudantes da Licenciatura em Geografia, do curso Técnico Subsequente em Meio Ambiente e de um estudante intercambista do México, vinculado ao curso de Licenciatura em Ciências de la Tierra, participante do Programa Delfín.
Durante a aula de campo, os participantes visitaram geoambientes com relevância histórica, cultural e natural, localizados entre a anticlinal de Mariana e a pequena área úmida do Parque Natural Municipal da Cachoeira das Andorinhas. Foram realizadas análises técnicas da qualidade dos recursos hídricos, bem como estudos de clima, geoprocessamento, solos e temperatura, considerando suas interrelações com a dinâmica ambiental e os usos do território. Também foram observados os efeitos da atividade minerária e os impactos ambientais existentes na unidade de conservação, contribuindo para uma compreensão crítica e integrada da paisagem local.
A realização da atividade consistiu em um treinamento profissional voltado à análise integrada do meio físico, promovendo o desenvolvimento de habilidades técnicas e interpretativas fundamentais para a atuação em pesquisas aplicadas, planejamento ambiental e educação geográfica.
Os estudantes discutiram a importância dessa abordagem integrada como base para o planejamento territorial e para o alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), especialmente no que se refere à conservação ambiental, à gestão dos recursos naturais e à valorização dos patrimônios naturais e culturais. Nesse contexto, destacou-se o papel estratégico do Grupo de Pesquisas Interdisciplinares em Áreas Úmidas (PIAU), cuja investigação sobre a dinâmica de superfície e de geocoberturas tem se mostrado crucial para a sustentabilidade das comunidades locais e para a recuperação de áreas úmidas em territórios sensíveis e ameaçados.
A atividade foi coordenada pelos professore Diego Alves de Oliveira, Elizene Veloso Ribeiro e Igor Rafael Torres Santos, que ressaltaram a relevância da vivência em campo para fortalecer a formação crítica, interdisciplinar e aplicada dos futuros profissionais das áreas ambientais e da educação geográfica.
