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Primeira semana de matrículas movimenta Campus Ouro Preto

publicado: 25/01/2019 10h27, última modificação: 25/01/2019 10h27

Rostos novos e muita movimentação marcaram a semana das matrículas em primeira chamada para os cursos técnicos integrados e subsequentes do IFMG - Campus Ouro Preto. Os candidatos aprovados foram recebidos no Auditório Central do prédio da Administração, no período de 21 a 25 de janeiro. Para essa primeira etapa eram esperados 546 novos alunos, para as dez modalidades oferecidas pelo Campus. Informações sobre a segunda chamada serão divulgadas em breve.

De olho no mercado de trabalho

Muitos candidatos veem nos cursos técnicos subsequentes a chance de conseguir uma melhor colocação no mercado de trabalho. É o caso de Hector Júnior Mapa Silva, 20, calouro de Metalurgia. Natural de Ouro Preto, o estudante, que se forma este ano no curso técnico integrado em Mineração pelo Instituto, conta que pretende tornar seu currículo mais atraente e aumentar sua gama de opções com mais uma formação de qualidade. “Apesar de rígido, (o ensino) aqui é muito bom” e prepara bem os alunos para o futuro, afirma.

Ao dar continuidade aos estudos, Hector espera conseguir ingressar no mercado de trabalho, objetivo que, segundo ele, está difícil alcançar nos dias de hoje. O estudante pretende futuramente prestar vestibular para Engenharia Mecânica e diz se sentir preparado por conta da carga de conhecimento que adquiriu ao cursar o ensino médio no IFMG – campus Ouro Preto.

Pensando no futuro

Aguardando na primeira fileira do auditório para efetivar sua matrícula está Marcelly Fernanda Batista ,14, que veio acompanhada da sua mãe, Henriett Silva Batista. A jovem foi aprovada no curso técnico integrado em Metalurgia e acredita que estudar no IFMG campus Ouro Preto vai “trazer um futuro melhor” pra ela, que sonha em estudar direito na Universidade e se tornar uma juíza.

Quando questionada sobre as expectativas à respeito do curso, a caloura, tímida, passa a palavra para Henriett.“O curso vai ajudá-la a chegar lá em cima, pois o aprendizado que tem aqui não se encontra lá fora, nas outras escolas públicas”. A mãe de Marcelly finaliza falando que estudar no IFMG exige muito esforço e dedicação, porém, é isso que isso irá preparar a filha e ter uma boa base para o ritmo exigido na Universidade.

Quem também veio se matricular e garantir uma vaga no curso técnico integrado em Mineração foi a marianense Maria Alice, 15, que chegou na companhia da sua mãe, Elaine Mayrink. Com grandes expectativas, a estudante acredita que estudar no IFMG vai prepará-la para, futuramente, ingressar no ensino Superior. “É uma escola muito boa, e eu vou sair daqui preparada para qualquer faculdade que eu tentar. Tenho amigos que estudam aqui e gostam muito. Espero gostar também e fazer muitas (novas) amizades”, afirma.

Elaine conta que ficou muito orgulhosa com a conquista da filha. “Eu fiquei bastante feliz. O que nós pais queremos é encaminhar os nossos filhos, não só em questão profissional, mas também para a vida toda. Acho que essa experiência vai ser muito boa para ela socialmente, pois amadurece muito o adolescente que vem para o IFMG, além de ajudá-la no que ela quer fazer profissionalmente, no futuro”, conclui.

Maria Alice revela que escolheu a Mineração por se identificar da área, além de levar em conta as oportunidades que a região oferece na atividade mineradora, visando uma futura inserção no mercado de trabalho.

Atravessando gerações

Anna Gabriela Anunciação Gomes ,15, veio matricular-se no curso integrado de Administração e trouxe a mãe Clea Fátima Anunciação para acompanhá-la.

Clea, que é ex-aluna do curso técnico subsequente em Metalurgia pelo IFMG campus Ouro Preto, não esconde a alegria com a aprovação da filha no Instituto que ela também frequentou. “Felicidade enorme. Minha primogênita e ainda aqui no IFMG. Ela gosta muito de estudar, é bem focada nisso. Eu, como mãe, dou o maior apoio”, completa.

Anna Gabriela confessa que de início teve ressalvas quanto a estudar no IFMG, pois julgava o sistema de ensino “muito difícil”. Tudo mudou quando a caloura fez um curso preparatório na escola em que estudava. Posteriormente, ela teve a oportunidade de visitar o campus antes do processo seletivo. Ao conhecer a escola, ela gostou do que viu e decidiu que valia a pena ingressar no Instituto. A jovem diz não saber que passos seguir no futuro, mas espera descobrir no decorrer do curso e chegar ao ensino superior com uma boa base e muito bem preparada.

 

Por: Raíssa Lessa