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Eu faço parte desta história: entrevista com a TAE Maria da Conceição Bortolini Romero

por Tatiana Toledo publicado: 21/02/2025 12h45, última modificação: 21/02/2025 15h58

A entrevistada desta semana para a série “Eu faço parte desta história”, na qual destacamos as trajetórias de servidoras e servidores do Campus Ouro preto, é a técnica administrativa Maria da Conceição Bortolini Romero. Ela ingressou no IFMG em 5 de julho de 2006, atuando no Campus Congonhas antes de iniciar suas atividades como Assistente em Administração no Campus Ouro Preto. Ao longo de sua trajetória na instituição, passou por diferentes setores, incluindo Diretoria de Ensino, Gabinete (em duas ocasiões), Funcionamento Escolar e Coordenadoria de Gestão de Pessoas (CGP), onde trabalha atualmente, pela segunda vez. 

Mais do que servidora, Conceição tem uma história de longa data com a instituição. Ela foi aluna da antiga ETFOP e se formou na turma de Magistério em Educação em 1987, período do qual muito se orgulha..

Confira abaixo a entrevista completa e boa leitura! 


 

Como foi seu primeiro dia na ETFOP? O que mais te marcou quando você entrou pela primeira vez no campus?

Conceição: Entrei duas vezes na instituição. Na primeira, como aluna da antiga ETFOP, em 1985. Era motivo de muito orgulho estudar na ETFOP e, mais ainda, formar-se na ETFOP. Então, já fui entrando com um propósito: estudar muito, porque a ETFOP sempre foi e sempre será muito exigente no quesito ensino e aprendizagem. Procurei acompanhar todos os dias o conteúdo ensinado na sala de aula, a fim de não deixar acumular para as provas, pois a antiga ETFOP, hoje IFMG, sempre foi uma instituição de ensino de qualidade. E, graças a Deus, eu consegui me formar. Neste ano, completo 38 anos de formada na turma de Magistério em Educação de 1987.

Na segunda vez que entrei na ETFOP, que já havia se transformado em CEFET-OP, fui como servidora, em 2006, para assumir o cargo de Assistente em Administração. Também me orgulho muito em trabalhar na antiga ETFOP, hoje IFMG - Campus Ouro Preto.

 

Tem algum projeto, aula, momento ou período que você considera o mais marcante da sua trajetória aqui?

Conceição: Gostei de todos os lugares por onde passei, porque todos me proporcionaram conhecimento e porque fiz amizades que serão eternas, tanto como aluna quanto como servidora.

 

Que tipo de atividade ou rotina no campus mais te dá satisfação? O que faz você sentir que está contribuindo diretamente?

Conceição: Gosto muito de atender pessoas, tanto alunos quanto servidores, entre outros. Agora, na Gestão de Pessoas, é muito gratificante ajudar os servidores de forma individual nas questões relacionadas à aposentadoria e a conteúdos afins. Fico bastante engrandecida quando consigo obter um resultado positivo na vida das pessoas que oriento no setor.

 

O que você acha que mudou mais ao longo dos anos na instituição, e como foi participar dessas transformações?

Conceição: O que percebi que mais mudou foi a questão dos sistemas. Por exemplo: os requerimentos eram em papeis impressos, com assinaturas de próprio punho. Hoje, tudo é por meio de sistemas e aplicativos, fazendo com que, os aposentados e pensionistas precisem se atualizar para utilizar esses sistemas e aplicativos. Assim sendo, temos de nos empenhar ao máximo para colocar em prática as inovações que vêm ocorrendo, sobretudo para colaborar com aqueles que não dominam muito as ferramentas inovadoras ou têm dificuldade com a internet. Devemos estar prontos para orientá-los. Esse trabalho requer muita paciência, mas eu gosto de atender a essas pessoas.

 

Quais desafios você acredita que a instituição enfrenta e ainda vai enfrentar nos próximos anos?

Conceição: Nesses últimos anos, percebo que os gestores estão atravessando um período difícil porque não há subsídio suficiente para atender às demandas. Os governos não mais disponibilizam recursos suficientes para que seja possível administrar o funcionamento dos setores, como os restaurantes estudantis, entre outros. Mas vamos torcer para que a situação se inverta.

 

O que mais te motiva a continuar fazendo parte desta história no IFMG?

Conceição: O que mais me motiva a trabalhar nesta instituição é a união entre os servidores. Acho que, estando junto de pessoas sérias e de confiança, teremos motivação para trabalhar. Isso serve de incentivo.

 

Quais são os valores ou lições que o IFMG te ensinou e que você leva para a vida?

Conceição: Percebo que no IFMG há muita solidariedade entre os colegas. Ou seja, um colega ajuda o outro nas suas necessidades profissionais e pessoais. Há muito companheirismo, tanto no Campus Ouro Preto quanto em outros campi e em toda a instituição de forma geral. Você sente que a alegria de trabalhar no IFMG paira no ar. Essa alegria é contagiante, e eu a levo para minha vida!

 

Que conselhos você daria para os novos servidores que estão começando agora?

Conceição: Em primeiro lugar, devemos nos empenhar para atender às demandas do setor de trabalho. Mas eles se sentirão em casa, porque a instituição é muito acolhedora e estarão muito felizes em trabalhar no IFMG. Devemos trabalhar com responsabilidade e amor no coração. Essa é a receita.

 

Se você pudesse voltar no tempo e dar um conselho para a Conceição quando ingressou na instituição, qual seria?

Conceição: Para qualquer pessoa que ingressou ou que irá ingressar no IFMG, eu falaria para não temer o trabalho. Basta ter boa vontade para desempenhar as funções que nos foram confiadas. Além disso, cultivar boas amizades, pois elas estão presentes em toda a instituição.

 

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